Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011

Para melhor se perceber os contéudos a seguir analisados, vamos tentar estabelecer uma analogia com  o Lego. Vamos falar da Filosofia como uma construção. Esta é a nossa tese, a Filosofia é uma construção. Tal como no Lego existem as peças soltas para posteriores construções, também em Filosofia necessitamos de uma base de trabalho, peças com as quais possamos construir níveis mais elaborados do pensamento. Essas peças em Filosofia vamos denominá-las de "conceitos", as unidades minímas de sentido a partir das quais ampliamos o nosso pensamento para formas cada vez mais complexas e estruturadas. Estas peças, os conceitos, devem ser construidas com muito rigor para que as construções seguintes não venham a ser comprometidas e deformadas por erros cometidos na construção dos conceitos. A seguir sucedem-se outros níveis de construção, o Juízo e o Racioncínio. Vamos então ilustrar isto que acabamos de dizer...

 

 

 

1. CONCEITO

 

Extensão e Intensão (compreensão) dos conceitos

 

Ao examinarmos um conceito, em termos lógicos, devemos considerar a sua extensão e a sua intensão (compreensão).

 

Vejamos, por exemplo, o conceito Homem.

 

A extensão desse conceito refere-se a todo o conjunto de indivíduosaos quais se possa aplicar a designação homem.

 

A intensão (compreensão) do conceito homem refere-se ao conjunto de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser designado pelo termo homem: humano, ser, animal, vertebrado, mamífero, bípede, racional. Esta última qualidade é aquela que efetivamente distingue o homem dentre os demais seres vivos

 

2. JUÍZO  

Entende-se por juízo qualquer tipo de afirmação ou negação entre duas ideias ou dois conceitos. Ao afirmarmos, por exemplo, que “Todo o homem é racional”, acabamos de formular um juízo. Pode ser verdeiro ou falso. Será verdadeiro se a relação entre S e P estiver de acordo com a realidade. Será falso se tal não se verificar.

 

O enunciado verbal de um juízo é denominado proposição, uma relação entre dois ou mais conceitos.

 

3. RACIOCÍNIO

 

É o processo intelectual que consiste em relacionar dois ou mais juízos/proposições antecedentes (premissas) , em busca de um novo juízo/proposição, denominado conclusão.

 

Vejamos um exemplo típico de raciocínio:

1ª) premissa - Se todo o ser humano é racional;

2ª) premissa – e o Luis é um ser humano;

conclusão -      logo, o Luis é racional.

 

O enunciado de um raciocínio através da linguagem falada ou escrita é chamado de argumento. Pode ser válido, verdadeiro ou falso. Argumentar significa, portanto, expressar verbalmente um raciocínio.



publicado por ideias-em-movimento às 16:48
Segunda-feira, 19 de Setembro de 2011

 OS ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA PENSARES FILOSOFICAMENTE

 

Como nunca estudaste filosofia na escola, talvez tenhas uma ideia vaga ou até errada sobre o assunto. Ou talvez não tenhas ideia nenhuma. Como é natural, ficarás a saber melhor o que é a filosofia depois de a teres estudado correctamente. Mas é conveniente dar-te já uma ideia do que é a filosofia.

 

Provavelmente, estás habituado/a a definir as ciências como a História ou Física em termos de objecto e método. Por exemplo:

  • A aritmética elementar estuda as principais propriedades da adição, da subtracção, etc. O seu método é a demonstração matemática.
  • A biologia estuda as propriedades dos organismos vivos. O seu método é a observação e a elaboração de teorias que depois são testadas, por vezes em laboratórios.
  • A economia estuda as relações económicas. O seu método é a análise de dados estatísticos e a tentativa de produzir modelos explicativos das relações económicas.

A filosofia, tal como todas a áreas do conhecimento, tem um objecto e um método de estudo. A filosofia tem como objecto os conceitos mais básicos que usamos nas ciências, nas artes, nas religiões e no dia-a-dia. A filosofia estuda conceitos como os seguintes: o bem moral, a arte, o conhecimento, a verdade, a realidade, etc. O seu método é a troca de argumentos, a discussão de ideias, a reflexão.

 

Algumas questões filosóficas:

  • Será que tudo é relativo?
  • Será que a vida tem sentido? E se tem, qual é?
  • Como se justifica a existência do Estado, das Leis, e da Polícia?
  • Será que não faz diferença fazer sofrer os animais?
  • O que sou eu, na verdade? Será que sou apenas um corpo? Ou tenho uma alma?
  • Será que Deus existe realmente, ou será que os ateus têm razão e os crentes estão enganados?
  • E se o mundo inteiro fosse uma ilusão e nada fosse real? Como é que eu posso ter a certeza que o mundo não é uma ilusão?
  • Quando digo que uma acção é boa estou apenas a dizer que a sociedade em que vivo aprova essa acção ou essa acção continuaria a ser boa mesmo que a minha sociedade a desaprovasse?

 

OS CONCEITOS

 

São representações mentais, abstractas e gerais que reúnem as características comuns dos seres/objectos da mesma espécie, permitindo distingui-los dos seres/objectos de outras espécies.

Os conceitos funcionam em filosofia como as peças funcionam para um puzzle. Só que em filosofia cada peça pode assumir multiplos significados. O mesmo significante pode assumir diversos significados consoante o contexto em que os usamos.

 

A primeira coisa a fazer perante uma afirmação filosófica, como «Tudo é relativo», é tentar saber exactamente o que estamos a dizer, o que significam os conceitos que usamos. «Tudo» refere-se a quê? E o que quer dizer «relativo»? No estudo da filosofia, este trabalho de interpretação é crucial. Temos de saber com precisão o que realmente está a ser afirmado para podermos discutir essa afirmação.  Se me perguntares o que quer dizer «tudo» e «relativo» no contexto da minha afirmação, posso responder assim:

«Tudo» refere-se a todas as verdades. O que eu defendo é que todas as verdades são relativas. E «relativo» quer dizer que as verdades mudam, ou variam; não são coisas fixas.

 

OS JUÍZOS

 

Os juízos são  relações entre dois ou mais conceitos. Agora já compreendemos melhor o que quer dizer o juízo «Tudo é relativo». Mas será então que, nesse sentido, é verdade que «Tudo é relativo»? Que razões temos para aceitar esta ideia?

 

Já estás a ver que não basta interpretar e compreender  a afirmação «Tudo é relativo». É preciso ter uma atitude crítica em relação ao que foi dito. Será que tenho razão? Porquê? Ou será que estou enganado? E porquê?

 

OS RACIOCÍNIOS OU ARGUMENTOS

 

Quando fazemos estas perguntas, estamos a exigir argumentos. Será que os argumentos em que me baseio ao pensar que tudo é relativo são suficientemente fortes para apoiar esta ideia? Ou são apenas confusos e desinteressantes? A argumentação é o coração da filosofia e é por isso que a filosofia é uma atitude crítica.

 

Em filosofia, tens a liberdade de defender as tuas ideias. Tanto podes defender que Deus existe como que não existe; tanto podes defender que o aborto deve ser permitido como que não o deve ser. Até podes defender que a filosofia é uma ilusão e um absurdo.

 

Nesta disciplina, não te pedimos que te limites a repetir o que diz o teu professor. O que pedimos é que aprendas a pensar. E pensar implica apresentar argumentos. Tens a liberdade de defender o que quiseres, mas tens de adoptar uma atitude crítica. Isto significa o seguinte:

  1. Tens de sustentar o que defendes raciocinando com bons argumentos.
  2. Tens de aceitar discutir racionalmente os teus argumentos.

O objectivo é que sejas tu a pensar filosoficamente; mas para poderes pensar filosoficamente terás de saber usar um conjunto de instrumentos que te permitirão pensar de forma mais organizada e sistemática.  Trata-se de saber dizer de forma clara, articulada e fundamentada, com bons argumentos, por que razão determinadas afirmações estão certas ou erradas. Aí já estarás a fazer filosofia.

 

SENTIDO CRÍTICO

  • Ser crítico não é «dizer mal». Ser crítico é olhar com imparcialidade para todas as ideias — quer sejam nossas, dos nossos colegas ou de filósofos famosos. E olhamos para elas com imparcialidade para podermos avaliar se são verdadeiras ou não.
  • Ser crítico não é ser extravagante. Uma pessoa pode ser perfeitamente crítica e seguir as convicções da maioria. Ser crítico não é dizer «Não» só para marcar a diferença. Ser crítico é dizer«Sim», «Não», ou até «Talvez», mas com base em bons argumentos.

                                                                                                                                                                                 Apoio bibliográfico "A Arte de Pensar"



publicado por ideias-em-movimento às 20:53
Domingo, 18 de Setembro de 2011

A Coruja de Minerva

Alguns podem perguntar: porque que é a Coruja o símbolo da sabedoria e está sempre atrelada a filosofia? Se pensarmos um pouco na cultura grega, ou mais precisamente na sua mitologia, veremos que a Coruja está companhada da deusa Athena. Athena (Αθηνά) ou Palas Athená é a deusa da sabedoria e da justiça, filha do poderoso Zeus e Métis, deusa da prudência e a primeira esposa de Zeus. As aves são os seres mais próximos dos céus, logo, mais próximos dos deuses. Também é comum ver a soberana águia acompanhando sempre o portentoso Zeus, o mais poderoso dos deuses gregos.
 
A coruja demonstra um alerta constante, é símbolo da vigilância, está sempre apta para sobreviver na noite e sempre atenta aos perigos da escuridão. Nas moedas mais antigas da Grécia é muito comum encontrarmos a figura desse animal tão prudente, talvez mostrando com isso que a cultura grega antiga estava sempre vigilante e a frente dos outros povos. Em grego coruja é gláuks “brilhante, cintilante”.
 
Um dos epítetos da deusa Athena é “a de olhos gláucos”, ou seja, a que enxerga além do que todos vêem. O filósofo alemão Friedrich Hegel na sua obra Filosofia do Direito ilustra muito bem a harmoniosa relação entre a coruja e a filosofia. Escreve ele: “A coruja de Minerva alça seu vôo somente com o início do crepúsculo”. O papel da filosofia é justamente elucidar o que não é claro ao senso comum, é alertar acerca da vida. (...)  O seu pescoço gira 360º, dando-lhe uma visão completa capacitando-a a ver o todo. É também uma ave de rapina, rápida na escolha, e que vê a presa sem ser vista, tem sempre  sucesso na caça, apanhando os desprevenidos que se arriscam na noite escura.
São essas as características que um filósofo deve possui. Enxergar o que outras pessoas não conseguem ver, ter uma visão do todo, ou seja, uma visão que abarque todos os ângulos da realidade. Deve ser capaz de articular os pensamentos contra seus adversários. É preciso raptar as bases dos argumentos dos oponentes. Também, se deve raptar aqueles que  enveredam por caminhos de erros e, por vermos na noite quando outros não vêem, podemos ajuda-los e conduzi-los (pelo argumento) a desfechos virtuosos.
Sócrates é um fiel representante dessa relação coruja-filosofia, acusado de “raptar” jovens atenienses – pois enxergava a frente de seu tempo – foi condenado a morte. Diferente de Platão, também não era sua beleza que o projetava, mas sim sua inigualável sabedoria. Sócrates era mestre na argumentação, conduzia as pessoas à “darem a luz sua idéias”, ensinava nas praças e ruas, era um homem livre para expor seus argumentos que por muitas vezes ironizava o oponente. Era de fato uma figura “corujesca”, feia como uma coruja á luz do dia, mas sagaz como na noite. (...) Essa é uma das diversas correlações entre a coruja  e a filosofia.
(cortesia com blog "Inclinações filosóficas)


publicado por ideias-em-movimento às 13:06
Sábado, 03 de Setembro de 2011

Esta é uma pergunta inevitável num tempo em que parece que tudo tem que ter uma utilidade. Pois bem, será a filosofia útil? E, se sim, em quê, como e porquê?

 

 


 
 
Depois de teres visto o vídeo anterior tenta agora dar a tua opinião sobre estas perguntas:
 
 
1- Que pergunta/s farias a um filósofo?
 
2- A pergunta "Qual é a fórmula  química da água?", deverá ser respondida por um filósofo, um cientista ou um poeta?
 
3- A afirmação "Eu sou aquilo que construo ser, segundo a minha vontade e as minhas possibilidades", é uma afirmação científica, filosófica ou religiosa?
 
4- A Filosofia pode ser-nos útil nas seguintes situações (assiná-la V ou F, consoante a opção for verdadeira ou falsa):
 
     1. Quando estou doente.
 
     2. Quando me sinto frustrado/a ou angustiado/a.
 
     3. Quando valorizo a importância da amizade. 
  
     4. Quando pergunto sobre o sentido que tem a minha vida.
 
     5. Quando tento perceber porque escolhi uma música e não outra.
 
     6. Quando sinto que há limites para conhecer tudo o que gostaria, a origem do
          universo, Deus, etc.
 
     7. Quando tento perceber porque é que em determinados países há pessoas a passar
         fome e noutros há desperdício de alimentos.
 
     8. Quando o meu pensamento anda confuso e eu preciso de esclarecer umas coisas.
 
     9. Quando preciso aumentar a minha mesada.
 
     10. Quando o meu facebook não funciona.
 
     11. Quando argumento contra as injustiças que acontecem pelo mundo fora.
 
     12. Quando quero perceber as razões que motivam as pessoas a agir de uma forma
           diferente da minha.
 
     13. Quando quero perceber a verdade principal em cada cena ou assunto do meu
           interesse, no meu dia a dia.
 
     14. Quando tenho que enfrentar pessoas que pretendem esconder as verdadeiras
           razões dos seus actos.
 
     15. Quando discuto política  com os meus pais/irmãos/amigos.
 
     16. Quando discuto as cenas do futebol/novela. 
 
     17. Quando tento interpretar o significado de uma pintura, música ou escultura.                                                                                                                                                 
                                                                                
 
 


publicado por ideias-em-movimento às 13:24
Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011
 
 
 
Aos meus alunos e alunas,
 
 
Este ano lectivo de 2012-2013 vão ter a oportunidade de conhecer mais uma disciplina, a Filosofia. Muitos de vocês já ouviram falar desta Coisa, através dos pais, dos colegas, dos amigos, etc. Como nunca estudaram filosofia na escola, na sua maioria,  talvez tenham uma ideia vaga ou até errada sobre o assunto. Ou talvez não tenham ideia nenhuma. Como é natural, ficarão a saber melhor o que é a filosofia depois de a terem estudado correctamente.
 
De qualquer modo, se forem interlocutores num diálogo em que se fale de Filosofia, não deixem de colocar perguntas sobre aquilo que ouvem, sejam críticos e tentem distinguir se se trata de uma mera opinião de alguém que gosta de falar de tudo sem saber de coisa alguma, ou  se fundamenta o que diz, de forma informada e esclarecida.
 
Ainda assim, as posições assumidas pelos outros, relativamente a este assunto, não têm que ser forçosamente as vossas, dado que a Filosofia se caracteriza pela subjectividade, entre muitas outras características que oportunamente iremos aprender.
 
Por isso, não venham para as minhas aulas com as certezas dos outros, como se fossem vossas. Tragam-me a vossa ignorância esclarecida, as vossas dúvidas, a vossa curiosidade, a vossa vontade de saber por vocês próprios.
 
Ah... e afinal o que é isto da Filosofia? Não vos vou responder assim, sem vos conhecer primeiro. Aliás, pensando melhor, acho que nem vos vou responder... vocês é que vão tentar encontrar  a resposta, com a minha ajuda, naturalmente.
 
Pensando nisso, vou deixar-vos o primeiro desafio. Vejam o seguinte vídeo e deixem os vossos comentários.
 
 
Fernando Ildefonso
 
 
 
 
 
 
Depois da análise ao contéudo do vídeo anterior,  o que podemos concluir?
 
    1. Nem sempre entendemos porque acontecem as coisas;
    2. Nem sempre tentamos perceber porque agimos de determinada maneira;
    3. Acomodamo-nos a hábitos e rotinas sem as questionar;
    4. Aceitamos passivamente regras e práticas só porque alguém ou a maioria as aplica;
    5. Seguimos o exemplo de pessoas sem saber se elas próprias sabem o que andam a fazer;
    6. Somos manipulados sem tentarmos saber por quem e porque nos manipulam;
    7. ...
 
Agora vamos tentar identificar:
 
  1. O problema em análise;
  2. A teoria explicativa;
  3. Os argumentos que sustentam a teoria.

A Filosofia ensina-nos a questionar a realidade. E começa muito cedo a surgir na nossa vida. As crianças costumam ser as "melhores filósofas", pelo menos a avaliar pelas perguntas difíceis que embaraçam qualquer adulto menos preparado. De forma um pouco mais elaborada, a partir dos 14 anos, começam-se a colocar questões relacionadas com os valores de bem, verdade, justiça, felicidade, sentido da vida, etc. Já entendem que as questões filosóficas se distinguem das da ciência, da religião, da matemática ou da literatura.

 

E que tipo de questões são específicas da Filosofia?

 

Vamos descobrir. Para ajudar vamos ver e analisar o próximo vídeo...

 
 
 

 
 
Agora vamos também tentar identificar:
  1. O problema em análise;
  2. A teoria explicativa;
  3. Os argumentos que sustentam a teoria.

Naturalmente, não te é estranha a designação de "mito" ou "alegoria" aplicada a esta pequena história. Trata-se de uma história que simbolicamente retrata o ser humano no seu percurso de aquisição do conhecimento da realidade. Demonstra que tanto podemos viver de acordo com um conhecimento esclarecido e verdadeiro da realidade, como podemos viver num mundo de preconceitos, fantasias e ilusões.  
 
Assim, Platão, estabeleceu o ponto de partida para uma reflexão gnoseológica, questionando o que é o verdadeiro conhecimento e como lá chegar, por oposição aos preconceitos que são conhecimentos defeituosos, ricos em lacunas e imprecisões. Por isso se fala aqui de "Caverna". Mas o que significa isto de "Caverna". Que quererá Platão dizer-nos com esta expressão?
 
Como deves ter reparado, esta história é uma metáfora. A "Caverna", simboliza algo mais, um estado obscuro, pouco esclarecido ou preconceituoso do nosso pensamento em relação aos seus conteúdos.
 
Platão/Sócrates entendiam que o conhecimento que nós construimos sobre a realidade não se deve basear nas impressões  e perceções sensoriais da visão, audição, tato, paladar, olfato; ou na tradição,  no "ouvir dizer", do tipo "sempre foi assim..."; ou ainda, "vi no telejornal",  etc., etc. Esse conhecimento, para ser verdadeiro, deve ser explicado e justificado com argumentos próprios.
  
E o que pensas tu sobre o que será o verdadeiro conhecimento?
 
Ora vejamos como te sais neste desafio...
 
Se eu te dissesse que, afinal,  é o Sol que gira à volta da Terra (geocentrismo) e não o contrário, (heliocentrismo) acreditarias em mim, porque sou professor? Como conseguirás tu demonstrar-me o contrário? 
 
 
 OUTRAS QUESTÕES FILOSÓFICAS
 
 
 
 
Como nos casos anteriores, vamos também tentar identificar:
  1. O problema em análise;
  2. A teoria explicativa;
  3. Os argumentos que sustentam a teoria.

 

Bem, estarás agora preparado(a) para avaliar o seguinte:
 
1. Que tipo de questões filosóficas levanta o discurso desta menina na ONU? 
 
2. Que método foi usado pela menina para evidênciar essas questões?
 
 
 
 


publicado por ideias-em-movimento às 16:38
Neste blog, as ideias têm que estar em movimento, sujeitas a partilha, é esta a condição. Podemos fazê-lo de multiplas formas, através do comentário, discussão e debate, questionando a nossa realidade para a perceber melhor.
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